quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
Votos
Neste novo ano novo,
desejo lhe enviar:
Branco da paz, azul do infinito;
Amarelo do ouro e um coração bem
vermelho.
Numa enorme panela gigante, tipo
caldeirão escaldante,
Colocarei misturados por uma colher
abusada.
Quero tudo bem mexido guardado num
recipiente,
Daqueles enormes vitrais,feito assim
belo presente.
Um tope brilhante dourado, colocarei
enfeitando,
Salientando a embalagem,
decorada, iluminada.
Nem pensar em esquecer, um cartão nele
contendo
Palavras de sabedoria ou oferecendo
companhia.
Muitos beijos adocicados no
envelope acrescentados
Remetidos , enviados, como
retorno
Quero ser seu grande e sincero abraço.
Máyra S. L.
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
Um pedido de perdão
Os fogos já
anunciavam a chegada de um novo ano. Era noite, e ele saiu pelas ruas sem destino. Recusou
convites de amigos para a sua companhia. Na rua, via casais de mãos dadas e
felizes, crianças acompanhadas dos pais, e tudo aquilo o deixava mais
frustrado e triste. Chorou muito. Sentou-se numa praça e telefonou para a
pessoa que muito amou.Ela atendeu o telefonema, mas nada respondeu. Ele sabia que
ela estava no outro lado da linha, aproveitou para pedir perdão pelos seus
erros, e tudo o que a fez afastar-se dele.
- Estou pedindo perdão pelos
meus erros, minha amada. Sei que está me ouvindo, e isso já é o bastante para
mim, e peço que não desligue. Sei que está feliz, e nossos filhos também, e sei
que estão juntos de ti. Eu os deixei para viver uma aventura amorosa, mas não
durou, estou só. Agora entendo o quanto eu errei, entendo o quanto magoei e sei
perfeitamente o quanto está magoada comigo. Meu amor! Meu grande amor, peço que
me perdoe por tudo o que de mal eu fiz. Nem posso pedir para voltar.
Seria injusto de minha parte. Hoje, tudo o que eu queria era estar junto de
minha família. Entrar um Novo Ano e duradouro. Mas se eu tiver o seu perdão
pelo que fiz, ficarei aliviado e feliz. Neste momento, eu só penso em uma
mudança na minha vida. Ser fiel às pessoas que me amaram. E o que mais peço e
faço neste momento, um pedido de Perdão! Um pedido de Paz, para que eu possa um
dia, morrer em Paz.
Então, nunca devemos magoar
as pessoas que amamos, pois dentro do coração delas, está o seu.
Carmen Gomes
Imagem: Google
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
Mais presente do que nunca!
É sempre bom e agradável dar presentes para
expressar carinho e admiração por quem gostamos, principalmente nesta época do
ano. E ficamos verdadeiramente felizes ao sermos responsáveis pela felicidade
demonstrada pelas pessoas, devido aos presentes que damos. Aliás, se prestarmos
atenção, vamos perceber que é assim mesmo que sempre acontece: ao fazermos o
bem a alguém, em qualquer circunstância, estamos no mesmo instante fazendo o
bem a nós também, pois é tão grandiosa a satisfação que sentimos em dar alegria
ao outro, que normalmente ficamos ainda mais alegres do que ele por isso.
E o que é melhor: podemos presentear a todo
instante, todas as pessoas com as quais nos relacionamos. Temos sempre muito a
dar! Por exemplo: dar mais compreensão...
Como? Esforçando-nos para evitar possíveis desentendimentos (vale
lembrar o sábio e oportuno dito “quando um não quer, dois não brigam”), podemos
dar sorrisos, sinceros elogios, gentilezas, entre tantas manifestações de amor
e paz, que resultam sempre em convívios de amor e paz... Importante não nos esquecermos
de pôr na lista uma das mais justas e nobres formas de demonstrar apreço por
alguém, que é saber nos colocar no lugar desse alguém em certas atitudes suas, com
as quais não concordamos, mas através desse exercício de autoprojeção poderemos verificar honestamente que se estivéssemos na
mesma situação, quem sabe não faríamos igual... ou até pior do que o outro fez!
Esse tipo de reflexão nos faz compreender que
não precisamos esperar o final do ano, ou ocasiões especiais, para demonstrar
carinho pelas pessoas e harmonizar nossas relações. Vamos sempre dar presentes
de Natal, sim, para alegrar quem gostamos, e nos alegrar com isso. Mas no dia
seguinte, e em todos os dias seguintes a esse, que a vontade sincera de
beneficiar os outros não fique só naquele presente do passado, mas que se faça
mais presente do que nunca, pois sempre que ajudarmos alguém a resolver
qualquer problema, certamente estaremos dando tudo o que esse alguém mais
gostaria de ganhar no momento!
Que se possamos cada vez mais estar junto às
pessoas de quem gostamos, presenteando-as com atitudes adequadas para
beneficiá-las, o que deixará fatos e lembranças realmente importantes em suas
vidas... E o verdadeiro espírito de união, amor e solidariedade assim se fará
presente!
Cleo Boa Nova
Imagem: Google
domingo, 21 de dezembro de 2014
Natal dos Esquecidos
Aproxima-se o Natal. Esqueço-me um pouco
dos políticos corruptos e das guerras injustas. Penso nos meninos de rua, esses
que dormem ao relento e ao despertar famintos, percorrem ruas olhando vitrines
que lhes aguçam a vontade dos olhos e da boca: a rua é o seu alimento, proteção
e vida.
Penso
nas crianças vítimas da exploração, da prostituição e da pornografia pelos
mercadores da carne humana, aproveitando-se das chagas do subdesenvolvimento em
muitos países.
Penso
nas crianças órfãs da guerra e naquelas que sucumbiram ante a prepotência dos
impérios e da insanidade dos terroristas.
Penso
nas crianças famintas da África, nas refugiadas das guerras para as quais os
dias e noites são uma longa e interminável espera até que a morte as acolha ou
os abutres as devorem.
PARA ESSAS CRIANÇAS NÃO
HAVERÁ NOITE DE PAZ E AMOR.
Aproxima-se o Natal. Igual
aos anos anteriores, a maior parte dos homens continua egoísta e omissa. Mais
uma vez, não haverá em seus corações e consciências o sentimento de BOA VONTADE
e AMOR AO PRÓXIMO!
Esse texto é de autoria de uma ilustre convidada:
Ceres
Marylise Rebouças, escreve poemas, crônicas, ensaios e artigos de opinião. É membro e atual vice-presidente da
ALITA - Academia de Letras de Itabuna e de várias academias de letras em outras
cidades e estados do Brasil, da Sociedade dos Poetas Brasileiros
Aldravianistas; da REBRA – Rede de Escritoras Brasileiras e da Divine Academie Française des Arts, Lettres et Culture, em Paris. Pertence a diversos grupos literários
nacionais e aos internacionais (Poetas del Mundo, Unión Hispanomundial de
Escritores, Associação Internacional de Poetas e Clube Internacional de Poetas
e Escritores – C.U.P.E).
Co-autora de várias
antologias nacionais e internacionais em português e espanhol, também escreve mensalmente para as
revistas gaúchas RS Letras, CAOSótica e para as lusófonas EisFLUÊNCIAS e FÊNIX.
Na região sul da Bahia, colabora eventualmente com os jornais TRIBUNA DA REGIÃO
e DIÁRIO BAHIA.
ceres.marylise@gmail.com
Imagem: Google
sábado, 20 de dezembro de 2014
O Cão
Farejo aqui e ali. Procuro por sacos e latas de lixo. A fome
aperta. Olho para cima e vejo luzes, tantas luzes. Pequenas, grandes, amarelas,
vermelhas, verdes. Tantas cores! E sinto uma agitação muito grande tomando
conta da cidade. Não entendo, mas sinto. O que
acontece? Por que tantas luzes, tanta agitação?
Sigo meus passos. Fome e frio apertam a barriguinha. De repente,
um ajuntamento de pessoas, numa praça. Que se passa na praça?... Aproximo-me
devagar. Tenho medo de que me enxotem. Logo, ouvirei:
-
Tirem esse cão sarnento
daí?
-
Passa fora!
-
Rua!!! (Ah! Já estou na rua.).
Mas... interessante. Passo entre as pessoas, ao lado das
pessoas, na frente delas, por trás. Ninguém me enxota. Parece até que algumas
me dão passagem. Olham-me com olhar de piedade. Ah! Devo estar sarnento,
fedorento. Estão com nojo de mim.
Súbito, vejo outras pessoas mais adiante num espaço superior. Um
palco. Sim, é isso. Um palco. Ocorre um teatro ali. Espera! Já vi isso antes. É
uma representação do nascimento de Jesus. Olha! Um rosto conhecido e triste.
Parece que chora. É o do José. Vou me aproximar do José. Gosto dele. Subo ao
palco. Ouço vozes:
-
Quem é aquele?
-
Por que sobe ao palco
pela frente?
-
Tirem-no daí!
-
Vai estragar o
espetáculo!
Neste momento, José modifica seu semblante. Abre os braços.
Corre ao meu encontro.
-
Meu filho!!! Meu
filho!!!
Abraça-me tanto que quase quebra meus ossos. Depois, vai ao
centro do palco e anuncia:
-
É um milagre! O milagre
do Natal! O milagre de Deus! Este é o meu filho! Ele desapareceu há vários
dias!... Jesus o trouxe de volta! Obrigado, Senhor!!!
Ajoelha-se e reza, enquanto chora. As pessoas da plateia, uma
após outra, ajoelham-se e rezam com meu pai. E eu desperto do meu longo sonho
infantil. Não sou um cão. EU SOU UM MENINO.
Conto de Natal de
Liti Belinha Rheinheimer
Imagem: Google
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
Natal
Natal
Natal...
Época de paz, amizade, felicidade.
Natal é...
Um encontro de paz e amor,
Onde a chave da vida,
É o carinho e a compreensão,
Que iluminam nosso caminho.
Até Jesus...
Até Deus...
Natal é...
Luz, vida e paz.
Natal é...
Onde a humanidade sorri e se abraça,
Se completa.
E vê no próximo tudo aquilo
Que é bom e bonito.
Natal é...
A esperança de um mundo melhor.
Luana Jenifer
Imagem: Google
sábado, 6 de dezembro de 2014
Uma calçada que brilha…
Sim! Uma calçada
brilhante
Para luzir o advento
Pois vem chegando Jesus
Menino!
Frágil nos dando
fortaleza!
Pobre nos trazendo
riqueza...
O brilho da calçada
formado
Por pequenas pétalas de
flor amarela
Muito bela!
Imitando uma chuva de
ouro...
Pois estamos recebendo
No coração um
TESOURO!
Eloísa S. Moura
Imagem: Google
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
É Advento
É Advento
Enfeita sua árvore, com bolas, estrelas, mil
cores, amores.
Coloque uma guirlanda, verde, enorme, abusada,
Incrementada naquela sua porta de centro.
Daquelas que mostram a tempo, o santo tempo:
advento!
Abra as janelas, cortinas, coloque a canção
natalina.
Na mesa um peru gigante com frutas, flores,
sabores.
Faça e envie cartões com mensagens
diversas, completas,
Bolachas cobertas de mel, glacê ou somente
creme,
Luzes piscantes, flamejantes, ensaiando um ditado
Antigo, ou somente algo bem comovente...
Faça tudo que vier em sua mente,
Escolha crianças pequenas, dê-lhes algum
presente,
Entre neste clima tão belo
Faça você um Natal diferente!
Nem se esqueça é tempo de Advento!
Máyra S L.
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
Pequenos grandes poemas
Abraço
Tantas coisas podem ser dadas,
compradas e repassadas.
Tantos momentos existem.
Quão poucos persistem!
De tanta saudade, eu faço
fantasias em teu regaço.
Desejo,sedento,mais um abraço.
Cadeira vazia
Ela estava lá, bem dolente,
Sentada, arrumada, sempre presente.
Meu porto seguro,
Meu amparo, afago,
Minha alegria.
Agora, na sala, só nostalgia.
Lembranças tão doces e uma cadeira vazia.
Renate Gigel
Imagens: Google
sábado, 22 de novembro de 2014
Melancolia
Mostra de não estar bem consigo mesmo,
Modo de viver isolado,
Mistura de sentimentos,
Migalhas de angústia e dor,
Motivada por uma tristeza sem fim,
Morte da alegria de viver,
Melhor libertar-se dela, procurando ajuda.
Terezinha Brandenburger
Imagem: Google
domingo, 16 de novembro de 2014
Escrever
Pelo tempo dos tempos,
buscas, pergaminhos,
documentos...
Pelos caminhos da história,
fatos, boatos,
memórias.
Já foi pedra,
chão, parede,
papiro...
Traz à tona guardados esquecidos,
amores, sentimentos,
olhares embevecidos.
Guarda segredos,
Envolve em mistérios,
Doces lembranças ou graves adultérios!
Conquista de uns, em privilégio,
Castigo de outros, em sacrilégio..
No fim de tudo,
quem não quer ter
o maravilhoso poder
de escrever?
Escrever!
Renate Gigel
Imagem: Google
.
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
Ao livro
Ode ao livro
O livro é o amigo que
cala
O livro é amigo que fala
Façamos silêncio para
escutá-lo
Qual é a nova que o livro
vem nos falar?
Pode ser aventura...
Presente ou futura!
Uma ruptura no tempo e no
espaço...
O livro nos traz da vida
um pedaço!
Ao
livro
O
livro na praça
Desfila
com graça!
É
pena que a praça
Não
o veja passar...
O
livro encontrou seu lugar!
No
meio do povo sempre
Deve
estar!
Eloisa S. Moura
Imagem: Google
sábado, 1 de novembro de 2014
Labirinto
Vivendo e aprendendo com as desilusões.
Quando jovens, elas passam.
Quando velhos, elas ficam.
Ficam nos pensamentos a torturar.
A cabeça fica confusa e se perde.
E a lógica some de tudo.
Ficamos em um labirinto,
Que parece não ter fim.
Onde que, por mais que andemos,
Não conseguimos sair.
E sair para onde?
Para um coração magoado?
Para uma vida triste?
Acho que para muitos,
O labirinto é melhor...
Luana Jenifer
Imagem: Google
domingo, 26 de outubro de 2014
Ressuscitar
Renovar as promessas do batismo,
Reascender a chama do amor,
Retomar o caminho do bem,
Reconhecer os próprios erros,
Repensar o modo de viver,
Romper com o submundo dos vícios,
Ressurgir das trevas para a luz!
Terezinha Brandenburger
Imagem: Google
domingo, 19 de outubro de 2014
Feira de Tapioca
O que é a feira do livro para você?
Reunião de escritores, venda de livros, cultura, fóruns,
acessibilidade...
Mas e o vendedor de tapioca?
O que tem a ver um vendedor de tapioca com a
feira do livro?Tudo a ver.
Para o vendedor de tapiocas, a feira do livro é... apenas mais uma oportunidade de...vender suas tapiocas.
Enquanto as pessoas visitam a feira, conferem os lançamentos literários, ele está ao redor de seu fogareiro de duas bocas, com as bochechas vermelhas pelo calor, concentrado para dar conta de atender a fila enorme que se formou em frente a sua banca.
- E para você o que vai?
- Uma salgada de palmito e queijo.
- O queijo está acabando, pode ser catupiri?
- Pode, mas só um pouquinho.
- E a doce, de que você quer?
- Morango com chocolate.
- Branco ou preto?
- Preto.
E assim vai a sequência de colocar a farinha branca de mandioca na frigideira, espalhar bem com o garfo torto em forma de anzol, passando diversas vezes, como que acariciando, para não deixar caroços na farinha.
Ele é generoso no recheio, coloca uma colherada, mais uma.
- Chega! Já está bom.
Quantos anos tem esse menino? 16, 18?
Jovem ele para já ter a responsabilidade de ser um "chef das tapiocas".
- Você está sozinho? Se tivesse mais alguém para te ajudar, renderia mais, conseguiria vender mais tapiocas.
- Minha mãe é que trabalha aqui, mas ela estava muito gripada e teve que ir para casa, então tive que substituí-la.
- Mas você está se saindo bem, sabe fazer direitinho.
E já vem mais um pedido:
- Coco com chocolate.
- Branco ou preto?
- Vai leite condensado?
Enquanto isso, ao fundo, se ouvem os primeiros acordes da Orquestra de Sopros de Novo Hamburgo, avisando que o espetáculo vai começar, mas o menino nem ouve, não faz diferença se o som é de uma orquestra ou de um tambor, a única coisa que interessa é com quanto dinheiro ele voltará para casa para mostrar para sua mãe que conseguiu dar conta do recado.
Qual é o nome do menino, sua escolaridade, seus sonhos?
Não sei.
Sei apenas que ele é o esforçado vendedor de tapiocas.
Aida Pietzarka
Imagem: Google
domingo, 12 de outubro de 2014
A Criança e o Livro
Parado
na janela, à toa,
olho
as estrelas do céu.
De
súbito, um vento forte me balança.
Que
foi?... Uma estrela cai do céu
e,
sorridente, pousa na minha cama.
Vendo
estrelas na cama?
Decerto
perdi o juízo!!
Mas...
eis que ela pula para minhas mãos
e
conta histórias,
relatos
de países distantes,
de
árvores e outras plantas,
fundo
do mar, peixes,
galáxias
e seres estranhos.
seres
humanos, dos seus feitos,
sonhos,
aspirações, mistérios.
Viajo
por todos os continentes,
Rio,
choro, navego pelos rios
nado
pelos sete mares,
subo
montanhas,
transponho
florestas
desço
pelos vales
viajo
pelas galáxias mais distantes.
Minha
estrela sorridente não tem cinco pontas, não!
Não
tem mais que cinco, nem menos!
Minha
estrela sorridente não brilha no céu!
Minha
estrela nunca está longe de mim.
Brilha
onde estou.
Brilha
bem dentro de mim!
Uma
estrela sorridente
também
pode estar perto de ti.
Minha
estrela sorridente és tu...
LIVRO.
Liti Belinha
Rheinheimer
Imagem: Google
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
De repente o céu fecha!
De repente o céu fecha para balanço!
São Pedro embala-se em uma
Cadeira...
Manda uma brisa ligeira
Move nuvens, esconde
O Sol...
Sol...intenso, céu imenso...
Fica cinza degradê
Até onde o olho vê...
Lembro de você!
Que gosta muito de chuva...
Eloísa S. Moura
Imagem: Google
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
Homenagem à Literatura
Liberdade de escrita
Introspecção
Tempo de saber
Energia para a cultura
Rapidez e lentidão
Amor e ódio
Tudo o que se possa imaginar
Unidades escritas
Raros documentos
Amados ao passar dos anos
Concretas escritas
Obras perfeitas
Nada para rasurar
Sabendo
Conhecendo
Interagindo em
Êxito total
Nunca perdido
Criticado mas amado
Incompreendido até pelo seu
Autor
Escrevendo
Saboreando
Criticando as
Raríssimas
Inquietas e
Ternas
Alucinações
Literatura,
consciência escrita.
Luana Jenifer
Imagem: Google
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