sábado, 15 de julho de 2017

Eles...




Se você pensa que pode viver sem eles ...esqueça!
Se você pensa que pode sorrir demais sem eles... nem se atreva!
Se você dizer que eles nada lhe acrescentam ...desminta!
Se você pensa que pode ser mais que tudo sem  eles, você nem entende  de amor, de luz,  de calor, de verdadeiro ardor!
Filhos são a nossa alegria, nossa vida , calor intensidade vigor.
 São aquela tênue linha da paz entre e sofrer ou  viver.
São respostas para tudo, desde o infinito e o nada ter.
São caminhos, estratégias, etapas que firmamos nossos pés, no fim do drama.
São os elos costurados do amor desenfreado.
São as velas daquele barco sem leme, rumo, sem bússola ou vento.
São eles, creia tenha certeza, o grande  querer em vencer.
A nossa virada nas agruras, a nossa verdade nua e crua.
São eles, amados que nos firmam, em tecer a linha do viver.
São seres divinos que nos ensinam a somente crer, jamais descrer
Anjos amados , amores  queridos
Vivemos hoje nos seus caminhos, que belos motivos
Temos  para agradecer!!!
Que sejam saudados hoje e sempre bem-vindos,
Sejam bravos,destemidos, jamais vencidos,
Na caminhada da vida, lembrar de exemplos, pais,
verdadeiros amigos,algo para ser decorado,condecorado!
Isto lhe digo!


Máyra S. L. 
Imagem: Jornal Cruzeiro do Sul 

sexta-feira, 7 de julho de 2017

TER MÃE



Não, você não leu errado. O título está correto. Não é SER MÃE, é TER MÃE, mesmo.

Observo as atitudes da minha filha e vejo que muitas coisas que ela faz, é porque tem mãe. Não no comportamento, mas nas atividades do dia a dia.

Ela lava a louça e não limpa o fogão, pois sabe que TEM MÃE e esta virá finalizar a tarefa, limpando o fogão e secando melhor a pia.

Ela lava a louça e não tira os farelos da mesa, porque sabe que a mãe virá fazer isso mais tarde.

Ela coloca as roupas no varal e não se importa de recolhê-las, pois sabe que a mãe fará isso por ela. Mesmo não recolhendo, as roupas se dobram sozinhas e vão parar, misteriosamente, sobre sua cama.

Ela “esquece” o calçado na sala e, mais tarde, misteriosamente, ele aparece em seu quarto.

Ela dorme descoberta, pois sabe que se esfriar durante a noite, “surgirá” um cobertor para aquecê-la.

Poxa! Que maravilha é TER MÃE!

Quisera que elas fossem eternas!

Queria ter a minha para sempre!

Ter mãe, é “ter as costas quentes”, precisar se preocupar apenas com a metade do problema, saber que se você não der conta, a mãe estará lá para segurar a barra.

Bom seria se pudéssemos ter o cuidado e a proteção da mãe em todos os momentos, mas a vida real não nos permite isso.

Lá fora, não nos é permitido levar a mãe, como acessório básico, item de série, para ser usado em caso de emergência. Lá fora, temos que finalizar a tarefa, fazer o serviço completo.

Por isso, use com moderação, conte com o auxílio da mãe em pequenas porções, doses homeopáticas, para não se sentir órfã quando ele lhe faltar.

Aida Pietzarka

Imagem: Viviane Freitas



sábado, 1 de julho de 2017

A camponesa





Ela era uma jovem camponesa,
Na solidão do seu pequeno mundo,
Que só chegava até onde a terra encontra o céu!
Mas que mistério tão grande, tão profundo,
Existia onde seus olhos não mais viam com clareza?
Tinha sede de saber... desvendar incertezas!
Seu pensamento coloria formas... vagueava ao léu!
Sempre que o sol descia no horizonte,
Parecia lhe acenar dizendo: “Há outros mundos,
Com tantas maravilhas para além destes montes!”
Ela olhava, encantada, o sol, enquanto ele se despedia
E pensava: “É o momento em que brilha só pra mim!”
Mas logo caía a noite como um negro véu!
Então a luz, ora verde no campo e azul no céu,
Que brilhava em seus olhos, também escurecia!
Vinha uma saudade sem saber de quê... Uma nostalgia,
Como se a noite nunca mais tivesse fim!

Zulma de Bem

Imagem:uk.pinerest.com