Ela era uma jovem camponesa,
Na solidão do seu pequeno mundo,
Que só chegava até onde a terra encontra o céu!
Mas que mistério tão grande, tão profundo,
Existia onde seus olhos não mais viam com clareza?
Tinha sede de saber... desvendar incertezas!
Seu pensamento coloria formas... vagueava ao léu!
Sempre que o sol descia no horizonte,
Parecia lhe acenar dizendo: “Há outros mundos,
Com tantas maravilhas para além destes montes!”
Ela olhava, encantada, o sol, enquanto ele se
despedia
E pensava: “É o momento em que brilha só pra mim!”
Mas logo caía a noite como um negro véu!
Então a luz, ora verde no campo e azul no céu,
Que brilhava em seus olhos, também escurecia!
Vinha uma saudade sem saber de quê... Uma
nostalgia,
Como se a noite nunca mais tivesse fim!
Zulma de Bem
Imagem:uk.pinerest.com
Muito lindo, Zula! Adorei!
ResponderExcluirDelicado e profundo.
ResponderExcluirRenate
Parabéns Zulma! Sempre me surpreende positivamente com teus escritos. Belo início de uma história que poderá virar um conto ou um romance. Quero ler a continuidade desse texto.
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