Estância, de onde São Pedro é o patrão.
O teu povo amigo e hospitaleiro,
Sorve, no mate, a passar de mão em mão,
A seiva da amizade, trago a trago.
Meu Rio Grande do Sul, pago gaúcho
De povo guapo ; rincão brasileiro ,
Que honra e cultua a sua tradição.
Ainda hoje, na vida do campeiro,
Revive os mesmos costumes do passado:
Pilchas, chimarrão , pingo encilhado;
Cambona chiando no fogo de chão .
E recordando, do Farrapo, a saga,
Enche-me a alma de grande emoção;
Chama de amor que aquece o coração;
Chama crioula, que jamais se apaga!
Zulma de Bem
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