Diz Mário Quintana em um de seus
poemas: “ No final são as coisas mais simples as únicas que o vento não
conseguiu levar.”
Lembrei dele há poucos dias, quando
da inauguração de uma loja, em nossa ex- casa que construímos e moramos por
cerca de quarenta anos.
As paredes internas foram quase todas
removidas dando lugar a grandes ambientes, onde as peças do vestuário estavam
lindamente expostas, estando tudo muito harmoniosamente decorado. Foram
momentos muito emocionantes para minhas filhas e para mim, já que o meu esposo,
por motivos de doença, não pode comparecer. Nosso consolo foi que tudo foi
muito bem planejado e executado e que ao menos a casa não foi destruída, dando
lugar a um edifício, como é bem comum acontecer.
No jardim dos fundos, ao redor da
piscina, aconteceu um desfile e foi para lá que nos dirigimos e para mim esta foi
a parte que mais me tocou, ao ver as quatro palmeiras reais que nós plantamos e
em seus caules as orquídeas, que eu plantei, bem como outras plantas que também
foram conservadas.
E em meio a muita emoção, convidados,
comes e espumantes, lá estava eu, pensando nos dizeres do nosso poeta:” No
final, são as coisas mais simples...
Terezinha Brandenburger
Imagem: Google
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