domingo, 9 de outubro de 2016

Travessuras



Não lembro de muitas, pois acho que fui das bem comportadas. Porém esta que vou contar, acontecia quase que diariamente. Colher frutas verdes no quintal dos meus avós tornou-se um vício do qual não consegui livrar-me.

Ele era enorme e comunicava-se pelos fundos com a nossa casa. Quando as frutas começavam a amarelar, aí é que a tentação era mais forte. A hora. era após o almoço, quando minha avó estava sesteando.Lá ia eu, à cata das primeiras bergamotas, que eram as minhas preferidas mesmo com o “perfume” que elas exalam. Às vezes, minha avó interrompia a sua soneca, para pegar-me em flagrante e lá vinham as queixas para meu pai, mas mesmo assim, eu não desistia. 
           
E ainda hoje não me arrependo desta travessura, pois adoro comer frutas e naquela época, comer o que era proibido, tinha um sabor todo especial.


                                 Terezinha Brandenburger

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