Relâmpagos e
trovões inundam o céu.
A luz bruxuleia lá
fora.
É ele. O cio.
A temperatura está
no cio.
As nuvens ficam
prenhes.
As águas das
chuvas nascem,
Crescem, inundam
os rios.
A
terra bebe as lágrimas das nuvens
e manda-as para o
mar.
Os rios são as
veias do mar.
O sangue dos rios
flui para o mar.
O rio é escravo do
mar,
O mar é escravo da
terra..
O rio corre
possesso para o mar,
enamorado, pobre
rio,
não sabe que é
veia do mar.
Eternamente
ligados,
eternamente
dependentes um do outro,
eternamente
acasalados.
Quem falou em
liberdade,
se até o rio, a
terra e o mar
são interligados
um ao outro?
Liti Belinha Rheinheimer
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