sábado, 30 de maio de 2015

A flor

                    
... E a flor abriu.
Exalou perfume.

Vieram as abelhas.
Os beija-flores.

Foram-se.

Veio o homem.
Quis dar-lhe honra.

Tirou-a de seu jardim.
Colocou-a num vaso.

A flor... de dor...
murchou.

O homem, de ira, a pisou.




(Poema publicado na coletânea “VOZES DE HOJE”, p. 113, editada pela Academia Literária do Vale do Rio dos Sinos (ALVALES), Novo Hamburgo, RS, 1998.)

Liti Belinha Rheinheimer





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