Olhos que piscam,
beliscam, coriscam,
faíscam no ar.
Ora suaves, em
brumas,
garças esparsas
em lago celestial.
Ora lânguidos,
ardentes,
namorados impacientes
sacudindo algum par.
Ora elétricos, em
faíscas,
corcéis sequiosos
mordendo o ar.
Mistérios se
escondem
há milênios
em cada pupila
ocular.
A boca fala.
Os olhos dizem.
A boca é corpo.
Os olhos, a alma.
Liti Belinha Rheinheimer
Imagem: Google
Esse poema estará ilustrando a coluna da ALVALES, onde Liti Belinha publicará sua biografia, na 26° edição do Jornal O VIADUTO, no dia 23 de maio.
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