quinta-feira, 29 de dezembro de 2016
sexta-feira, 16 de dezembro de 2016
O amor é doação
Assim
eu entendo o amor em plenitude! Ele faz com que a felicidade de um seja
refletida nos olhos do outro; ensina a trocar confidências; dividir
preocupações, sonhos e alegrias; mostra que é possível superar juntos,
dificuldades, erros e limitações... e faz entender que, como seres humanos, somos
imperfeitos e erramos, e magoamos, muitas vezes, a quem mais queremos bem!
Acredito
que Amar em plenitude, é sim, ter a humildade e a grandeza de pedir perdão e
que é possível sempre sermos pessoas melhores.
É
verdade que um amor assim, infelizmente é incomum. É difícil de ser
concretizado, porque, na maioria das vezes, os dois não olham na mesma
direção... Entretanto, não é impossível, não é utopia! Quando vi, na igreja, um
casal celebrando os seus 63 anos de casamento, fiquei emocionada ao vê-los
renovarem os votos que fizeram diante de Deus há 63 anos! Lá estavam celebrando
com eles, quatro gerações de uma linda família que construíram.
Ora nesses
63 anos... Uma vida!... Com certeza houve momentos difíceis, em que teriam
precisado MÚTUA compreensão, respeito,
tolerância, renúncias, desapego do “Eu”.Tudo isso somado = amor!
Graças
a Deus, há muitos outros exemplos assim, de pessoas que se escolhem para formar
uma família e optam por ser felizes... Porém, ser feliz não significa ausência
de cruz, mas esta se torna leve, quando ambos olham na mesma direção, buscando
a luz do Amor Maior.
Quando
o essencial é esquecido, o amor enfraquece; e aos poucos vai sendo sufocado, e
finalmente, substituído pelo egoísmo, pelo sentimento de posse, pela
intolerância...
Quando
o essencial é esquecido, o amor é facilmente confundido com a paixão, que é
cega e avassaladora como uma tempestade, mas vai embora, deixando rastros de
destruição. O amor é como o sol, que volta a brilhar mais forte, depois que
passam as nuvens escuras; é como o orvalho das manhãs, que se renova a cada
dia, umedecendo a terra, para que as flores não percam a sua beleza; nem os
frutos, o seu sabor.
O amor, na sua plenitude, não é sentimento; é
doação, porque nos foi doado por Deus.
(Embora
eu haja discorrido especificamente sobre aqueles que se escolhem para formar
uma família, creio que este amor em plenitude, nos foi “doado” por Deus, para
que sejamos capazes de ver os nossos semelhantes, assim como Ele os vê!)
Buscai
primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas, vos serão dadas
por acréscimo! Lc. 12,31
Zulma de Bem
Imagem: Fé com virtudes & Doutrina católica
sábado, 10 de dezembro de 2016
Os Natais de outrora
Em uma grande área arborizada que meus avós
tinham, havia diversas trilhas, e nós a chamávamos de mato e era ali o nosso
reino encantado e próximo a ele, tinha até uma cabana onde morava um velho
maltrapilho e cabeludo, que nos enchia de medo, mas ao mesmo tempo, fazia subir
a nossa adrenalina.
Brincávamos muito em seu interior e conhecíamos
cada recanto seu e fomos alertados que havia uma parte do terreno que não
deveríamos pisar, pois era de areia movediça. Tinha lá muitas goiabeiras, pés
de araçá, moranguinhos silvestres e outras.
Neste paraíso da terra, quando chegava a véspera
do Natal íamos fazer um piquenique. Levávamos galinha com farofa, limonada,
doces e outras comilanças que nos preparavam e lá permanecíamos até o
entardecer.
O nós que eu falo, eram os primos e a gurizada da
vizinhança. Ao entardecer, voltávamos para casa e nos deslumbrávamos, pois o “Papai
Noel“ havia decorado os “pinheiros“. Por muito tempo, acreditamos que era assim
mesmo, até que os mais expertos nos tiraram esta ilusão.
À noite, com os pais, íamos pela vizinhança, e em vez de peru e champanhe, comíamos doces pintados
e refresco de framboesa.
Na manhã do dia seguinte, acordávamos com os
presentes ao redor do pinheiro, que, por sinal, eram poucos e íamos para a
missa.
Contudo, com poucos presentes e sem as ceias
requintadas de agora, sinto saudades dos Natais de Outrora.
Terezinha
Brandenburger
Imagem:
Simbolos
sexta-feira, 2 de dezembro de 2016
Forever
Tudo assim diferente, pessoas, gente...
Parece que algo mudou
Algo se reflete no semblante.
Lágrimas, sorrisos, abraços...
Até aqueles um pouco distantes.
São coisas do menino... me parece que é divino.
Árvores enfeitadas, guirlandas,
Luzes que acendem apagam,
Bolas, presentes correntes
Fazem tudo ficar diferente.
Aliás, eis que chega o Natal
Nada pode ser como ontem.
Natal muda todos, ontem, hoje... sempre!
Máyra S. L.
Imagem: Big 1 News
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