segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Terror de Amigos

Este texto é um trabalho coletivo do 4º ano C da Escola Nilo Peçanha, com a profª Rosane, resultado da Oficina Literária, realizada hoje,na Fábrica do Saber e coordenada pela associada da Alvales escritora Luana Jenifer.
  





Três amigos (Willian de 18 anos, Pedro de 16 e Dienifer de 12) entram juntos em uma casa mal- assombrada. Ao entrar, eles se separam, mas combinam de se encontrar na porta da frente dentro de 10 minutos. Só que Pedro e Dienifer sumiram, o que assustou Willian. Eles deram um grito, subiram as escadas, derrubaram coisas pelos degraus e tudo ficou em silêncio. Então reapareceram com arranhões pelo corpo e muito sangue. O Willian, apavorado com a cena, sai correndo e se esconde no porão. Mas na parede estava escrito: CAIA FORA! Ele sobe correndo, muito assustado, mas ao chegar na saída da casa a porta estava trancada. As luzes da casa começam a piscar, um rádio começa a tocar de dentro de um armário, mas totalmente fora de sintonia. Da porta da cozinha começa a sair uma fumaça, parecendo um nevoeiro, Willian começa a chorar feito um bebezão e nesse momento, saem pela porta Pedro e Dienifer, rindo muito.

Imagem: Google

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Pensamento


Meu pensamento
Me leva a refletir
A respeito de vida.
É como se ela fosse
Uma graciosa
Revoada de pássaros,
Sobrevoando em grupo
A imensidão do céu
Ou aquele solitário,
Fazendo belos rodopios,
Querendo as nuvens alcançar.
Como seria se pudesse
Ser um pássaro
E alçar voo
E o mundo percorrer
Sem rumo, sem destino,
Apenas me deixar levar
Pelas asas da imaginação,
Deixando o pensamento fluir
E poder ouvir o coração
Bater calmamente
Como a querer dizer:
Sou feliz! Sou feliz!
Porque ainda
Sei amar.


Marly Leiria
Imagem: Google

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

A perna


Zilda, no dia 11, foi à aula, caminhar
Para a tela pintar.
Não deixou de, com suas amigas, falar...
O tempo a passar,
A pressão alta a ficar,
A aula deixar,
Mas uma nuvem a chegar
Nos últimos degraus da escada a rolar.
11 h 30 min ambulância a sirene a tocar 
Para a cabeça e a perna o médico olhar.
13 h 30 min o traumatologista a perna examinar
15 h 30 min ao hospital chegar 
17 h mandaram-na para casa caminhar
Com a perna a sangrar.
Em casa, o ferimento começa a fechar
Com seus medicamentos a perna enfaixar
Com bolsa de gelo a cabeça gelar.
Dia 14, às 7 h 30 min foi ao posto para a cabeça e a perna  examinar
Às 9 h 30 min vai para o posto do bairro Guarani reexaminar.
Às 10 h, a doutora espanta-se com a perna a inchar.
Pede exames para no dia 18 verificar.
A saúde estava a se comportar.
Dia 28 para consolar
Não tinha diabete para chorar.
Dia 30 , na missa da Saúde, foi comemorar, 
78 anos com Deus festejar
e a Jesus adorar.


Dulce Pacheco
Imagem: Google



sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Encruzilhada do Sul


        Um lugar no meio do nada, onde até nossos pensamentos fazem eco, onde o tempo anda devagar como o rodar de uma carroça de bois, onde as galinhas soltas ciscam para encontrar seu próprio alimento, e as angolistas insistem que "estão fracas... estão fracas"...

    Uma revoada de quero-queros engrossa o coro, mas não explicam o que realmente querem.
Roupas estendidas ao sol, no cercado perto da estrada.

Você pode sentar ao sol, em bancos de madeira, embaixo das bergamoteiras e chupar suas frutas, colhidas direto do pé, cuidando para apanhar as mais de cima, que pegam mais sol e por isso ficam mais doces.

Dona Ziza levanta cedo e faz fogo no fogão a lenha, enche as chaleiras para esquentar a água para o chimarrão, enquanto amarra a vassoura de guanxuma e começa varrer o galpão e o terreiro.

Dona Ziza não precisa ir ao armazém, pois tem em seu quintal tudo o que precisa. Sua rotina é marcada pelo "arrancar" do aipim, recolher os ovos para fazer a massa caseira, matar uma galinha caipira para fazer um molho, lembrando de deixá-la pendurada um pouco com o pescoço para baixo, para este encher-se de sangue. Reforça o almoço com uma mistura de jacu com canjica.

Seu Mário corta a lenha para o fogo, dá uma “campereada” a cavalo para conferir como está o gado e aparta um novilho que será "carneado" para a festa de comemoração de seus setenta anos. Os amigos chegam de longe, a pé, de moto, de carro, ou a cavalo, já um dia antes para ajudar na “carneança”, afiam as facas na pedra, cortam taquaras para montar a barraca, fazem mais alguns bancos de madeira, cortam varas para espetar a carne que será assada na vala atrás do galpão.

Acampam aqui e ali, dormindo meio amontoados, uns se cobrem com o pala, outros com cobertores e bacheiros, uns dormem em camas, outros em tarimbas, pois assim é uma festa no campo, onde o que importa é a reunião de amigos.

Na hora de matar o boizinho, que será o churrasco da festa, não pode faltar a pinga, com limão e mel ou mesmo purinha, para limpar o pó da goela. Para quem não bebe, serve-se o bom chimarrão, intercalado com o caldo de algumas bergamotas.

Depois do almoço, é hora da sesta, um intervalo de repouso, pois a tarde e a noite vão ser longas, entre “causos” e cantorias, animados pelo violão e a gaita dos campeiros reunidos ao redor do fogo de chão.

Aida Pietzarka
Imagem: Google


domingo, 3 de agosto de 2014

Canção nova



No brilho dos teus olhos
Encontro inspiração
Do som da tua voz
Eu faço uma canção

É a brisa do oceano
É a chuva de verão
É a flor que anuncia
A mudança de estação

E é por isso que eu digo
Que não posso perdê-lo
Você é a luz que ilumina
O amanhecer

Se tudo o que eu vejo
Não me dá prazer
A força do teu beijo
Consegue me dizer

Que tudo o que acontece
Tem uma explicação
É o amor que cresce
No meu coração

Eu quero, mas não posso
Ficar sem você
Você é tudo em minha vida
Você vai me enlouquecer

E é por isso que eu digo
Que não posso perdê-lo
Você é luz que ilumina
O amanhecer...


E é por isso...

Luana Jenifer
Imagem: Google