Cai a tarde,
a noite.
Já é manhã.
E você? Cadê você?
Não sei.
É inaceitável dizer
que depois de tudo
que houve entre nós,
eu não saiba
onde está você.
Mas é este meu orgulho,
idiota e cruel,
que teima em surgir
quando só devia desaparecer.
Sim, por minha culpa,
somente minha.
Deixei que partisses.
E sei que não voltará.
Eu te machuquei demais.
Mesmo um mago da medicina,
não cicatrizaria as chagas
que abri em teu peito.
Só me resta o silêncio.
Um réu sem direito à defesa.
Assassinar um amor
a sangue frio
é crime sem perdão.
Já é manhã.
E você? Cadê você?
Não sei.
É inaceitável dizer
que depois de tudo
que houve entre nós,
eu não saiba
onde está você.
Mas é este meu orgulho,
idiota e cruel,
que teima em surgir
quando só devia desaparecer.
Sim, por minha culpa,
somente minha.
Deixei que partisses.
E sei que não voltará.
Eu te machuquei demais.
Mesmo um mago da medicina,
não cicatrizaria as chagas
que abri em teu peito.
Só me resta o silêncio.
Um réu sem direito à defesa.
Assassinar um amor
a sangue frio
é crime sem perdão.
Aida Pietzarka
Imagem: Google
“IX CONCURSO PLÍNIO MOTTA DE POESIAS”
ResponderExcluirA Academia Machadense de Letras (Machado-MG / Brasil) comunica a realização em novembro de 2013 de seu IX Concurso de Poesias. Para receber gratuitamente o regulamento em arquivo PDF, entre outras informações, favor entrar em contato através do e-mail: machadocultural@gmail.com
Obs (PS): O tema é livre.