Você já pensou quantas maneiras de amar podemos encontrar?
Qual a linguagem que usamos para expressar nosso afeto e como o expressamos?
Li que há uma diversidade de expressões de amar.É observando estes sinais que podemos identificar onde nos enquadramos ou onde podemos buscar informações de como é a linguagem do amor dos que nos rodeiam ou dos que convivem conosco.
Parece ser uma maneira de aprender a ver mais, de entender mais, de sofrer menos e de diminuir a vontade de moldar o outro a "nossa imagem e semelhança", transformando o cobrar em compreender, o esperar em agir, o sofrer em viver melhor.
Entendi que há classes de expressar o amor: pelo tocar, pelo falar, pelo servir, pelo presentear e pela qualidade do conviver.
O que ama pelo toque não passa muito tempo sem acarinhar, passar a mão em seu cabelo, falar colocando a mão sobre sua mão. Até a voz procura você para acariciar!
Àquele que precisa falar que ama você nunca se cansará de lhe dizer "Como te amo!", nem deixará de sussurrar em seu ouvido eternas juras.
Se a forma de chegar a demonstrar todo seu afeto se enquadrar na necessidade de servir, sempre haverá disponibilidade em ajudar, sempre haverá favores a serem feitos até os não solicitados, numa eterna constante de atenção para com que ama.
Quando dar presentes simboliza a expressão de amar, prepare-se para constantes surpresas. Flores, pequenos mimos e grandes surpresas fazem feliz a quem dá, talvez com mais prazer do que quem recebe.
Temos, ainda, o que preza companhia. Não aquela companhia de corpo presente! Tem que ser uma presença consciente, ativa e de qualidade para justificar o tamanho do sentimento que dedica aos seus amados.
E nós também nos enquadramos nessa classificação!
Amamos dentro da mesma classificação e sofremos "por amor" quando esperamos que o outro nos ame da mesma maneira que nós...
Mas será que não ama?
Será menos intenso que o nosso sentimento?
Será que o outro sabe como é nossa maneira de amar?
Detalhes do dia a dia e da nossa observação nos darão uma visão tão diferente do que geralmente imaginamos!
Nossa busca, às vezes, está em distonia com o que a nossa expectativa sugere.
Quem sabe somos muito mais amados do que imaginamos?
Aprendendo a ler esta linguagem de amar, consultando nossos próprios sentimentos, poderemos, quem sabe, sermos muito mais felizes porque também poderemos amar melhor!
Fala nosso corpo, nosso pensamento, penetra em nossos gestos e a linguagem das percepções estabelecerá um novo diálogo, muito mais intenso, vibrante e feliz porque a certeza de ser amado e amar de maneira que o outro se sinta pleno, fará de nós pessoas completas.
Renate Gigel