Algumas fotos
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
UMA ESTAMPA CAMPESINA
Destaca-se na paisagem, a velha figueira,
Frondosa, imponente, altaneira...
À sua sombra, a carreta descansa.
Num dos galhos há um balanço, feito com laço
E pelego, para o lazer das crianças.
Ao palanque, encilhado, está um pingo alazão.
No moirão da porteira, o incansável barreiro,
Construiu com esmero, seu ranchito de torrão.
No alto das árvores, voa a passarada,
Enquanto, na coxilha, o sol já se escoa;
E se derrama na lagoa como uma trilha dourada.
Na margem, a barranca que o tempo formou,
Contrastando com o verde que a chuva regou,
Reflete, nas águas, umas flores tão brancas...
Serena... uma garça, vem também se espelhar.
Que imagem tão bela... Que paz... Que harmonia!
Quem dera, eu tivesse o dom de pintar...
Mas o Pai lá do céu, com outro dom, me premia,
Presenteando-me com esta linda estampa!
Agradecida, recortei-a da Pampa e emoldurei de poesia!
Zulma de Bem
Imagem: Google
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Sarau de Advento
No dia 1º de dezembro, a ALVALES realizou seu já tradicional Sarau de Advento na Casa Schmidt, em Hamburgo Velho. Renate Gigel, presidente da instituição, recebeu a todos com o seu costumeiro carinho. Houve declmação de poesias, que emocionaram, e os corais "Municipal de Novo Hamburgo" e "Boca Aberta", com suas vozes afinadíssimas, entoaram canções que encantaram. A Secretaria de Educação de Novo Hamburgo pretigiou o evento. Veja fotos abaixo.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Cá e lá
Doce melancolia
minh´alma invade.
Perdida em pensamento
sonho acordada...
Acompanha o coração.
Na cadência do tempo,
diminui o ritmo,
parece lento...
É na ausência repetida
que a saudade acontece
e me remete em devaneio,
e me desdobra em prece.
Renate Gigel
Respeite os direitos autorais.
domingo, 23 de outubro de 2011
ALVALES na Feira do Livro de Campo Bom 2011
Alvales este ano esteve presente na Feira do Livro de Campo Bom, participando do encontro com os autores, comentando, lendo textos e poesias, programando evento cultural para novembro. Autores doaram livros para a Secretaria de Educação. Eis as fotos:
Dulce,Bruno,Renate,Cármen,Jussara |
Bruno e Renate |
Doação de livros para a Secretaria de Educação. |
Renate lê poesias. |
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
ALVALES na Feira do Livro de Novo Hamburgo 2011
A ALVALES está presente na Feira do Livro de Novo Hamburgo este ano (2011) com um lugar seu. Mais uma conquista nesta longa e penosa jornada para conseguir mostar o trabalho de seus associados.
Renate Gigel com a bandeira da ALVALES. |
Membros da ALVALES. |
Membros da ALVALES. |
Verena Backes, Jussara Petry e Mardilê Fabre |
Associadas da ALVALES com o patrono da Feira, Arno Kayser |
Renate e Rodolfo |
Renate Gigel, Arno Kayser (patrono da Feira do Livro de N H 2011), Mardilê Fabre, Cármen Gomes |
domingo, 9 de outubro de 2011
Pedacinho de Céu
É bela, mas não perfeita,
conhece a realidade,
vive constante superação.
Não abandona a vaidade,
dissipa desigualdade,
mas foge da ilusão.
Transparente em singeleza,
mostra interior riqueza,
busca envelhecer sem tristeza.
Formosa dama, alma feminina,
eterno sonho de menina.
Simples mulher, sem véu...
Do amado, um pedacinho do céu.
Renate Gigel
Imagem: Google
Respeite os direitos autorais.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
O amor está em todos os lugares
O amor nasce com o arrebol ,
Viaja ao vento p´ra outra terra ,
Resplandece à luz do luar ,
Molha-se nas águas do mar ,
Sofre no coração da donzela ...
Mardilê Friedrich Fabre
Imagem: Google
Respeite os direitos autorais.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Ocaso...
...Se meu perdido olhar
Por entre secos ramos,
Fica sem saber o que lhe mostra o infinito
Se é o clarear do dia,
Horizonte em nostalgia,
Ou a noite em suave ecrito....?..
Perdido não estará o encanto da cor,
Perdido não estará o encanto da cor,
o suave da brisa,
o sopro do Criador,
O bonito...
Renate Gigel
Respeite os direitos autorais.
Respeite os direitos autorais.
domingo, 4 de setembro de 2011
Alvales e Centro Literário de São Leopoldo
A Alvales mantém boa afinidade e estreita relação de amizade com o Centro Literário de São Leopoldo. Está sempre presente em eventos por ele promovidos. Participou do almoço de confraternização dos seus 18 anos, no dia 26 de agosto de 2011 e da Tarde de Escritores, durante a Feira do Livro de São Leopoldo, no dia 3 de setembro de 2011. Ilustramos com algumas fotos.
18 anos do Centro Literário de São Leopoldo |
18 Snos do Centro Literário de São Leopoldo |
18 Anos do Centro Literário de São Leopoldo |
Tarde com Escritores |
Tarde com Escritores |
Tarde com escritores |
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Aquela Casa.
Neusa Masuda 1979 |
Tão pequena, coladinha na casa vizinha, cinzenta com se fosse um pequeno pardal, querendo se acomodar no ninho.
Olhando a fachada, duas janelas, uma de cada lado, e uma porta central de duas folhas, que, para sua fachada estreita, se fazia imponente. Até que poderia lembrar o rosto de um ente místico adormecido, que, com o despertar de um novo dia, iria abrir os olhos e, quem sabe, engolir a quem batesse à porta, fazendo desparecer o visitante.
Como é bom poder deixar correr os pensamentos e ver que as fantasias que ficaram no tempo, alimentadas por recordações pueris, deixam voltar gostosas lembranças de um reduto de criança, sabor de lar, de família feliz... a mais bela que se possa imaginar!
Passando os olhos por seu interior, encontramos vestígios de um passado tão diferente do nosso!
Muito alta, muito antiga!
Ela não tem hall, apenas uma grande sala, onde reinavam sofás coloridos, bem arrojados para sua época, mas do gosto dos moradores, contrastando com as tábuas largas do assoalho, marcadas pela história que já acolheu.
Foi a oficina do laborioso e tradicional alfaiate do bairro e de quem parecem ainda vagar lembranças pelos demais cômodos da casa: dois quartos, uma pequena copa, uma cozinha com despensa e uma área anexa à casa, onde ficava o banheiro, depoimento de modernidade conquistada.
O que mais despertava curiosidade era a estreita escada de madeira que levava ao sótão.
Seus degraus rangiam ao subir, como que a prenunciar mistérios, até o rústico alçapão que desvendava o espaço.
É tão simples, mas tão cativante seu interior que foi refúgio de muitas horas de simples devaneios, olhando para a torre da capela da escola em frente ou para longas horas de leitura de romances juvenis.
Dali também se via, logo abaixo, correndo pela cerca, as amáveis rosinhas cor-de-rosa,enredadas na tela, florescendo sempre na época de meu aniversário. Que gostoso!
E ao fundo, no tradicional quintal, enormes abacateiros com suas estranhas frutas, tanto no aspecto como no sabor, mas que conquistaram os moradores e foram incorporados ao cardápio, assim como tantas outras coisas que compunham aquele lugar:
O tanquinho de peixes dourados, o canil com cerca de bambu, as galinhas da “Tata”, nossa vizinha, que caminhavam pela beira do muro e eram “namoradas” pelo cachorro Rex, cuja paixão era espantar as penosas e assustar os transeuntes.
E a mais bela das lembranças, a frondosa pereira, linda no desabrochar de suas flores brancas e seus frutos de verde intenso, mas muito mais linda como companheira de intermináveis horas de escaldas por seus galhos retorcidos, construindo fantasia de trapézio imaginário de um colorido circo, onde a solitária trapezista fazia suas acrobacias. Quase sempre era trazida de volta à realidade pelo “ – “Desce daí, vai cair, é perigoso!”, de cuja voz, seu timbre, é minha maior saudade até hoje.
Já não sou mais amiga daquela adrenalina nascida nas alturas do trapézio encantado, do desfio que fazia querer ver o mundo de cabeça para baixo e com isso sentir uma rara força e alegria...
Cresci.......
Sobrevivem muitas saudosas lembranças de anos que ali foram vividos, cheios de ternura, com uma família tão pequena, mas tão grande em sua essência de amor, de animais adotados da rua, de flores cujas mudinhas eram fruto de troca entre vizinhas, de pássaros e especialmente, de pessoas, novos amigos... Alguns deles eternos!
Cada vida é uma história.
Da minha faz parte aquela rua,
Aquela casa.
Imagem: Google
Respeite os direitos autorais.
Renate Gigel
1957- 1967
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Artigo Interessante
No cruzamento mais movimentado da cidade, árvores ganham poesias
Ângela Kempfer
Dentro das garrafas...poesia (Foto:João Garrigó) |
A árvore ganhou poesia na esquina da 14 de Julho com a Afonso Pena. Quem passa vê garrafas de plástico penduradas como frutas. É só escolher e retirar os poemas que estão dentro, para levar para casa ou ler ali mesmo, no vai e vem do cruzamento mais movimentado de Campo Grande.Aposentado, Antônio Bombaird, de 79 anos, coloca o papel no bolso e segue. “Vou ler em casa, gosto mais do silêncio”, explica.
Lucas da Silva, de 16 anos, logo percebe a possibilidade e avisa o destino da matéria prima. “Vou fazer uma trabalho de escola com isso aqui”. O garoto conta que ontem mesmo escreveu um “grande” poema, sobre o amor. “Também foi a professora quem pediu”.
Ao lado, Lidiane Ribeiro lê outra das obras ali penduradas e comenta como aquela instalação serve de pausa para o cotidiano, “é bonito”.
O poeta Nelson Vieira é o responsável por abastecer o ambiente com palavras escritas, a cada poema retirado. “O que já repus de poesia aí nas garrafas...você nem imagina”.
Assistindo as reações das pessoas, os poetas lembram que só não entende poesia quem não quer. Delasnieve Daspet explica (é claro) essa relação com um poema.
“Que coisa é a vida, tudo deságua na mesma foz. Rios pequeninos que se encontram traçam caminhos, felizes ou não. Alguns secos – como solidão, outros turvos, como lágrima sofredora. Mas sempre nasce a flor”.
Mulher escolhe poesia que vai levar para casa. |
São 8 artistas na rua, em uma tarde de frases, sentimentos e rimas, como homenagem ao aniversário da cidade.
Na terra de Manoel de Barros, o dono do título de maior poeta vivo brasileiro, o mito parece incomodar. “Temos de desmistificar isso, de que aqui só existe o Manoel”, diz Nena Sarfi, professora aposentada de Língua Portuguesa.
Hoje ela ensina em oficinas como interpretar o trabalho de Manoel, “o que é lindíssimo”, mas quer também espaço para quem escreve e quem está por vir.
"Acho tudo tão maravilhoso. Ontem, por exemplo, estava em um pet shop e uma menininha olhou para mim e disse: ‘estou comendo lagartixas. ‘ Virei para a mãe dela e falei: isso é poesia”.
Conto a ela que minha filha de 5 anos costuma dizer que não fala ao mastigar chicletes porque as palavras "saem borradas". "Isso também é poesia", defende Nena.
O poeta Nelson Vieira é o reponsável por abastecer o ambiente com palavras escritas a cada poema retirado. |
Retirado do site: http://www.campograndenews.com.br/lado-b/artes/no-cruzamento-mais-movimentado-da-cidade-arvores-ganham-poesias
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Participação da Alvales na 1ª Mostra de Artes de Nossa Senhora
Dia 16 de agosto, foi a participação especial da Alvales na 1ª Mostra de Artes de Nossa Senhora, na qual, além de integrantes da academia se fazerem presentes, esteve a seu encargo a parte cultural do dia, que foi a participação do Coro de Vozes da Paróquia Nossa Senhora da Conceição , na abertura às 16 horas e a apresentação da cantora Iara Soares, na Hora da Ave Maria.
Coro de Vozes da Paróquia Nossa Senhora da Conceição |
Iara Soares |
terça-feira, 16 de agosto de 2011
1ª Mostra de Artes de Nossa Senhora
Na reta final a montagem da 1ª Mostra de Artes de Nossa Senhora, no Aeroporto Salgado Filho, que estará em exposição de 15 a 25 de agosto, com um programa cultural diário, tendo a participação especial da cantora Iara Soares no dia 16, às 16 horas.
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Doação para a 1ª Mostra de Artes de Nossa Senhora
Colaborando com a 1ª Mostra de Artes de Nossa Senhora, a Alvales é parceira na doação de obras, contando com os artistas plásticos Anderson Neves, Alexandre Reis e Christina Marquat, com as obras "Pietá", "Senhora protetora" e "Maria e Isabel", bem como na divulgação do evento, com convite especial ao Prefeito Municipal Tarcisio Zimmermann.
Assinar:
Postagens (Atom)