Violência, guerra, assassinatos, malefícios.
Caem das bocas as palavras:
Paz... paz... paz...
Palavra que nasce, cresce e morre na boca,
no cemitério do corações,
no jazigo dos sentimentos.
Sobre paz não adianta falar, discursar,
escrever, ciar projetos e leis,
romancear ou poetar.
Paz não se faz com armas,
canhões, bombas.
Armas matam, destroem, ferem.
Paz não nasce no coração despedaçado de criança
maltratada,
molestada, violentada por gritos, maus tratos,
guerras, revoluções.
Paz nasce na mente de criança amada,
desejada, abraçada, valorizada.
E, quando adulta, o amor transcende, a paz se eterniza.
Liti Belinha Rheinheimer
Imagem:novotempo.com