terça-feira, 29 de outubro de 2013

Obra Inacabada


 

 

A vida é uma caminhada,

No amor, na dor, na esperança

Do ideal que nunca alcança!

É uma obra inacabada;

Linda escultura entalhada,

Sem os retoques finais;

Sem as formas ideais,

Como almeja o artesão;

É a busca da perfeição...

Mas... finita; limitada,

Chega um dia ao fim da estrada,

Sem completar a missão!

 

Zulma de Bem

Imagem: Google


quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Meus Pés Tocam a Areia


 

Sinto meus pés na areia
Qual um talco colorido,
Colorindo meu passeio.
 

Ao fundo, as ondas
Batendo suave na areia
A paisagem adentra minha veia.
 

Penso que sou sereia,
Ensaio um canto alegre
Para agradar Netuno!
Ó  Deus dos Mares!

Eloísa Silva Moura

Imagem: Google

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Ó Minas Gerais


 
 
Conhecer mais um pedaço deste estado, era um sonho meu, que realizei há poucos dias, num alegre passeio com o Coro  Canto e Vida da Feevale. Em Congonhas, fomos gentilmente recebidas por uma “superguia”, que transformou nossa viagem numa verdadeira aula de história. Visitamos nesta cidade, a Igreja Bom Jesus de Matosinho, em frente da qual, encontram-se Os Profetas, obras do nosso admirável Aleijadinho. Nesta cidade e arredores, é extraído minério de ferro, riqueza da região.
À noite, o ônibus, triconfortável, deixou-nos em São João del Rei. Na manhã seguinte, rumamos para Ouro Preto, pelo “caminho do ouro”, a rodovia onde o alferes Joaquim José da Silva Xavier, O Tiradentes, chefiava o transporte do ouro para o embarque à Europa. O que mais me impressionou nesta cidade foi o seu  conservado e colorido casario, com suas eiras e beiras e  as pitorescas ladeiras, num sem fim de sobes e desces.
No dia seguinte, com grande animação, embarcamos numa “maria-fumaça”, que, numa divertida viagem, nos deixou em Tiradentes, outra cidade histórica, com grande número de artesanatos e pontos turísticos, onde, nas janelas escoradas, se encontravam As Marias Namoradeiras” cada, qual mais bonita. Sem falar no artesanato de “pedra sabão, lindíssimo e o doce de leite gostoso por demais e os queijos que derretiam na boca. À tarde, cantamos na Igreja de São Gonzalo e éramos o único coro do RS. No sábado, visitamos, a Igreja de São Francisco e o Túmulo De Tancredo Neves e participamos de um alegre desfile pelo centro da cidade e cada coro, cantava canções de sua terra e nós cantamos “A Prenda Minha“. `A noite, cantamos no Teatro Municipal e, modéstia à parte, nossa autoestima subiu às alturas, pois fomos aplaudidas de pé. Foi uma viagem inesquecível que nos mostrou, que há muito ainda para ser visto neste nosso imenso Brasil.
 

Terezinha Brandenburger
Imagem: Google

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Sobreviver


 
Vai anoitecer
Não vai chover
Não vai beber
Não vai correr
 
Não vai querer
No hospital sofrer
Teu sentido de viver
Teu corpo a perder
 
Não vai beber
Uma árvore deixa de crescer
Para teu caixão fazer
Para à terra descer.
 
Dulce Pacheco
Imagem: Google

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Vou te amar


 

Vou te amar!
Singela jura.
Vou te amar!
Emoção tão pura.
 
Olhar entrelaçado com mãos,
suspiros, palpitações....
Sem névoas nem tréguas,
Simplesmente paixão!
 
O eterno parece pouco
Para tanto abrigar.
Muito tempo já passou
E nós a renovar:
“-Vou te amar”
 Renate Gigel

Imagem: Google